Rodovia Régis Bittencourt em TaboãoRodovia Régis Bittencourt ou anteriormente Via Régis Bittencourt, é o nome que recebe o trecho da BR-116 entre São Paulo e a divisa entre o Paraná e Santa Catarina, no limite entre Rio Negro e Mafra. Esta designação é oficial do extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), e do atual DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). No estado de São Paulo a rodovia recebeu a identificação de SP-230. Apesar disso esta identificação nunca entrou em uso pois a estadualização da Rodovia foi revertida no Governo Covas em 1994. Devido a problemas ligados à preservação do meio ambiente, sua duplicação até hoje não foi concluída, não obstante ser a mais importante ligação rodoviária entre o Sudeste e o Sul do Brasil. Junto ao alto tráfego de veículos (sobretudo de carga), a topografia acidentada, e a má conservação decorrente desses fatores, é uma das rodovias com o mais alto índice de acidentes com mortes de todo o país, por essa razão é popularmente chamada de "Rodovia da Morte". A Régis Bittencourt foi, em sua maior parte, duplicada durante o governo FHC. O único trecho restante de pista simples, de 19 km, fica na região serrana entre Miracatu e Juquitiba, denominada Serra do Cafezal. Neste trecho, o intenso tráfego de veículos pesados vem causando engarrafamentos crescentes. O IBAMA se recusa a liberar licença ambiental para a concessionária duplicar a estrada, por motivos desconhecidos. Com isso, a economia do Brasil vem sendo prejudicada, e o número de mortes na estrada é crescente. Segundo a concessionária Arteris, concessionária responsável pela manutenção da rodovia, já foram entregues 16,5 Km duplicados este ano e até fevereiro de 2017, ano do término total da obra de duplicação, serão entregues 13,5 Km restantes da duplicação na serra do cafezal Em outubro de 2007 a rodovia foi, juntamente com outros lotes de rodovias federais, concedida à exploração pela iniciativa privada que instalará seis praças de pedágio em seu trajeto em troca de realizar a manutenção da rodovia, bem como realizar a melhoria e duplicação do trecho da Serra do Cafezal até 2012. A partir do dia 29 de dezembro de 2008 foi iniciada a cobrança de pedágio em duas praças no estado de São Paulo, no valor de R$ 1,50 para veículos de passeio, R$ 0,75 para motos e R$ 1,50 por eixo para utilitários em cada uma das praças. O valor atual do pedágio é de R$ 2,00 para veículos de passeio, R$ 1,00 para motos e R$ 1,50 por eixo para utilitários e caminhões em cada uma das praças de pedágio. HistóriaO engenheiro civil Edmundo Régis Bittencourt teve participação ativa na gestão do DNER nos anos 50 e se empenhou na construção da rodovia São Paulo-Paraná, que atualmente leva seu nome. Ela foi inaugurada, com a denominação de BR-2, por Juscelino Kubitschek de Oliveira, no começo de 1961. No estado de São Paulo é denominada SP-230. Edmundo Régis Bittencourt foi presidente da Associação Rodoviária do Brasil (ARB), entidade fundada em 1947 e que se constituiu um marco na história do rodoviarismo brasileiro. Também foi um dos diversos interventores em Itaperuna, no Rio de Janeiro no período entre 1940 e 1947, mas foi como engenheiro que teve papel de destaque no cenário nacional, principalmente junto ao DNER e à Polícia Rodoviária Federal. Como escritor, é o autor de "Caminhos e Estradas na Geografia dos Transportes". No estado de São Paulo a rodovia recebeu a identificação de SP-230. Apesar disso esta identificação nunca entrou em uso pois a estadualização da Rodovia foi revertida no Governo Covas em 1994.. Em outubro de 2007 a rodovia foi, juntamente com outros lotes de rodovias federais, concedida à exploração pela iniciativa privada. Assim, a responsabilidade de realizar a manutenção e melhorias na rodovia, além da duplicação do trecho da Serra do Cafezal, passou a ser da concessionária Autopista Régis Bittencourt, do grupo Arteris. Em contrapartida, a concessionária instalou seis praças de pedágio em seu trajeto, em troca de realizar a manutenção acordada. Devido a problemas ligados à preservação do meio ambiente, sua duplicação até hoje não foi concluída, não obstante ser a mais importante ligação rodoviária entre o Sudeste e o Sul do Brasil. CaracterísticasExtensão: 496 Km Limite norte: Taboão da Serra, SP (Km 268). Sentidos: Norte-Sul (Taboão da Serra, SP - Curitiba, PR); Sul-Norte (Curitiba, PR - Taboão da Serra, SP) Pedágios: Em São Paulo: São Lourenço da Serra (km 299), Miracatu (km 370), Juquiá (km 426), Cajati (km 485) e Barra do Turvo (km 542). Balanças: São Sebastião da Bela Vista (km 844 Norte) e Lavras (km 690 Sul) SAU: Em São Paulo:Itapecerica da Serra (Km 287 sentido Curitiba), São Lourenço da Serra (Km 299 sentido Curitiba), Miracatu (Km 343 sentido São Paulo), Miracatu (Km 370 sentido São Paulo), Juquiá (Km 426 sentido Curitiba), Cajati (Km 485 sentido São Paulo) e Barra do Turvo (Km 542 sentido Curitiba). Polícia: Colombo, Barra do Turvo, Cajati, Registro, Miracatu e Itapecerica da Serra. MunicípiosNo Estado do Paraná (do Sul para o Norte): Rio Negro, Campo do Tenente, Quitandinha, Mandirituba, Fazenda Rio Grande, Curitiba, Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Campina Grande do Sul. No Estado de São Paulo (do Sul para o Norte): Barra do Turvo, Cajati, Jacupiranga, Pariquera-Açu, Registro, Juquiá, Miracatu, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Taboão da Serra. Fonte: www.rodoviaregisbittencourt.com.br
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